Escrito à penas:

"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar vale a pena ter nascido"
"Cigarros são a forma perfeita de prazer : elegantes e insatisfatórios"
"O diabo é muito otimista se pensa que pode piorar os homens"
"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro"
"A maior dor do vento é não ser colorido"
"A beleza está em todos os cantos, depende apenas dos olhos geniosos de quem observa o infinito"
"A solidão não é estar sozinho e sim fechar seu coração"
"A vida é aquilo que acontece enquanto você planeja o futuro"

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Destino...?

Ele pode estar olhando as suas fotos. Neste exato momento. Porque não? Passou-se muito tempo. Detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz. Escondido. Sem deixar rastros, nem pistas. Talvez ele passe a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram seus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças, as boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler suas mensagens, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Talvez ele volte, ou não.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Orgulhosamente seguimos bêbados.

Sem estar psicologicamente preperado para pensar, perguntei... Bonito é saber e usar o que sabe.. Sou um pensador, mas perguntar assim..não sei.. A mão batendo no joelho acompanha a gravação improvisada...ouvindo tantas vezes já não parece... Puxando o batuque, a gelera sincroniza suas vontades e alegrias..como numa pergunta, a resposta vem revelando vontades adversas e apenas a luz a branca revela a verdade. Temperando o ar. Todos dividem suas diferenças, e no fundo, palavras soltas de importância pessoal florecem entre corpos. Tendo ou não..todos escutam, compartilham e dividem pensamentos... E assim, vamos levando..dia pós dia, palavra por palavra, diferença por vivência e ainda sim, familiarizando nossas crenças. Assim que nós levamos. by Rafa Borghetti, por influência dos "bróda" Rica (Alemão); Dieguito (Pikachu) e Giovane (Billy).

Down of Rabbits and Partners down.

'O som que aqui emana, temperada por palavras compartilhadas... Misturamos influências amigáveis. ..Assim liquidificamos idéias... Sabe quando a alma conflita? E na parceria esperada numa completa distorção explodem..? Os anos passam por infinitos comprometimentos sonoros, letras se perdem no tempo e palavras se perdem no tempo. E como numa junção astral elas se envolvem, fundem e se separam..criando assim, uma nova junção sonora. Peças secundárias, divididos entre atos: ..resumo da criação.. (a criação é a junção).um por um, por cada um..numa uma visão por um, unido por todos.. *Por uma observação, o que faz do 'perfeito' inexistente é a presença destes... E no resumo 'fraseal' do íntimo, transborda... {Eletric'ƒeeling}: -> Urbano, clássico e grave... -> Interiorano, largado e virtuoso... -> Pampa, responsável e foco... -> Curioso, rolando e dedicado... -> Perdido, sincero e visionário... Dos principais aos pequenos, do solto ao seguro...(pequena segurança e soltando o principal). **Assim o sentimento elétrico caminha como coelhos da madrugada. E no groove rola solto o rock. No Rock 'groova' o reggae. No reggae escorre o grooving... by Rafa Borghetti [na elegância, apresentando um release improvisado ao início...]

domingo, 23 de setembro de 2012

Uma coragem compartilhada.

'Um jovem carcamano, que me acompanha nessa sinuosa estrada vital... E como poucos e bons que assim considero, sinta a tranquilidade vespertina e espontânea de compartilhar seus íntimos e sinceros sentimentos. E aqui está, my "bróda"..um espaço sempre livre às transcrições da alma..'
"Um dia pensei em deixar tudo de lado... Já não sabia ao certo o que sentia dentro de mim, as vezes parecia ter um enorme clarão em meu peito, mas logo, como o vento apaga uma vela; vinham as lembranças... A escuridão tomava conta de mim e junto com ela vinha o silêncio, que muitas vezes fala mais alto que qualquer grito desesperado..." by Ricardo Bauer. Ao som: Bebendo Vinho - Wander Wildner.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sofá no gramado lírico.

'Quero te levar em um lugar bonito; Ver teus longos cabelos rubros, que aliás, és minha meus prediletos e único. Dançar ao som de brumas leves das paixões; Todas elas, em suas mais variáveis metáforas; Pois, se o vento sente a dor de não ser colorido.. Saca? Talvez... Pintarei morangos de azul, o céu de vermelho, o mar de amarelo e tudo mais, para assim, desfrutar desta miscelânea de absurdos chocríveis. (Nada é absurdo quando queremos embaralhar nossas vidas, até é bom, por vezes...) Quero... ...uma praça de brinquedos velhos; ...te embalar em um balanço; ...dançar em um embalo; ...balançando em uma dança. Como dizia a música (com uma certa metamorfose literária, sútil, porém..viva), de um velho amigo e carcamano: "30 km de distância e eu ouço seu coração bater" "E então, ele usou o espelho pra se olhar e percebeu que não tinha mais razão pra se matar...e com ela, ele quebrou aquele espelho" ..Sabe, não houve azar no amor, nem sorte no jogo perigoso o qual jogava.. Houve apenas sentimentos, mas não aqueles de amor, paixões e sonhos, sentimentos de sentir, perceber, experimentar e a mais doce forma de viver: Sensações aleatórias, sugando o máximo delas, muitas delas! Vamos sentir?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tenho aqui comigo uma cara de louco.



"Tenho aqui comigo uma cara de louco, rouco grito com as paredes..."

O que devemos saber?
A artificialidade da noite.
Dividimos a vida em dia e noite. Os sérios levam o dia como evolução. Os loucos levam a noite como...(complete como achar melhor).

Este és direcionado a quem entende.
Os malandros noturnos profetizando suas malandragens. Os boêmios "boemizando" suas palavras.
Viver a noite metafórica é vestir um vestido azul de veludo e caminhar bebendo vodka; é mijar em um monumento saudosista; embriagar-se com cerveja quente; dançar ao som do vento; caminhar ao relento; desviar dos filetes alaranjados; filosofar na burrice; despreocupar com a seriedade; ser humilde com o ego e gozar ao inesperado.

Cada um vê como quer...mas no fim, somos o que queremos quando a noite acredita. Sem provas. Apenas somos. Apenas acreditamos.




...na boa?! Foda-se!




by Rafa Borghetti.



...para o ser.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Segunda opinião.

A mídia marginaliza a realidade. Cria imagens da podridão.
Abuso de álcool, drogas pesadas, criminalidade noturna, perdedores sem futuro, nicotina pulmonar, cumplicidade rockeira e preconceito desinformado.

E a visão de quem respira, vive e sente a noite?

De trás do balcão, por algumas vezes sóbrio...tantas outras bêbado, mas ainda sim lúcido (em alma pelo menos). Observa vidas. Bêbados habilidoso. Insanos poetas. Marginais inocentes. Músicos de ouvido. Canastrões covardes. Traficantes de palavras. Vendedores de ilusões. Criadores de verdades. Poetas enganados. Escritores desiludidos. Apreciadores de mentiras. Analistas de desejos. Gênios de burrice. Burros de genialidades. Sentimentalistas sem ideias...e muitas outras figuras metamorfas da noite.
De tudo isso, nesta miscelânea mundana...o que é verdadeiro?! A resposta correta seria: NADA!

..mas, penso, a noite traz verdades que o correto não entende. Somos o que devemos ser perante a luz do sol. Realizamos o que queremos em companhia da lua.

Não sei quanto a vocês, mas a mim a noite e principalmente o fim desta, me inspira a escrever. Não sou dono da realidade, apenas transcrevo o que vejo, vi e ouvi. Da minha maneira, crio personagens de um teatro da vida real.

Viva a noite, entenda a noite.



by Rafa Borghetti.



...para a mais bela noite.