Escrito à penas:

"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar vale a pena ter nascido"
"Cigarros são a forma perfeita de prazer : elegantes e insatisfatórios"
"O diabo é muito otimista se pensa que pode piorar os homens"
"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro"
"A maior dor do vento é não ser colorido"
"A beleza está em todos os cantos, depende apenas dos olhos geniosos de quem observa o infinito"
"A solidão não é estar sozinho e sim fechar seu coração"
"A vida é aquilo que acontece enquanto você planeja o futuro"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tenho aqui comigo uma cara de louco.



"Tenho aqui comigo uma cara de louco, rouco grito com as paredes..."

O que devemos saber?
A artificialidade da noite.
Dividimos a vida em dia e noite. Os sérios levam o dia como evolução. Os loucos levam a noite como...(complete como achar melhor).

Este és direcionado a quem entende.
Os malandros noturnos profetizando suas malandragens. Os boêmios "boemizando" suas palavras.
Viver a noite metafórica é vestir um vestido azul de veludo e caminhar bebendo vodka; é mijar em um monumento saudosista; embriagar-se com cerveja quente; dançar ao som do vento; caminhar ao relento; desviar dos filetes alaranjados; filosofar na burrice; despreocupar com a seriedade; ser humilde com o ego e gozar ao inesperado.

Cada um vê como quer...mas no fim, somos o que queremos quando a noite acredita. Sem provas. Apenas somos. Apenas acreditamos.




...na boa?! Foda-se!




by Rafa Borghetti.



...para o ser.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Segunda opinião.

A mídia marginaliza a realidade. Cria imagens da podridão.
Abuso de álcool, drogas pesadas, criminalidade noturna, perdedores sem futuro, nicotina pulmonar, cumplicidade rockeira e preconceito desinformado.

E a visão de quem respira, vive e sente a noite?

De trás do balcão, por algumas vezes sóbrio...tantas outras bêbado, mas ainda sim lúcido (em alma pelo menos). Observa vidas. Bêbados habilidoso. Insanos poetas. Marginais inocentes. Músicos de ouvido. Canastrões covardes. Traficantes de palavras. Vendedores de ilusões. Criadores de verdades. Poetas enganados. Escritores desiludidos. Apreciadores de mentiras. Analistas de desejos. Gênios de burrice. Burros de genialidades. Sentimentalistas sem ideias...e muitas outras figuras metamorfas da noite.
De tudo isso, nesta miscelânea mundana...o que é verdadeiro?! A resposta correta seria: NADA!

..mas, penso, a noite traz verdades que o correto não entende. Somos o que devemos ser perante a luz do sol. Realizamos o que queremos em companhia da lua.

Não sei quanto a vocês, mas a mim a noite e principalmente o fim desta, me inspira a escrever. Não sou dono da realidade, apenas transcrevo o que vejo, vi e ouvi. Da minha maneira, crio personagens de um teatro da vida real.

Viva a noite, entenda a noite.



by Rafa Borghetti.



...para a mais bela noite.