Escrito à penas:

"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar vale a pena ter nascido"
"Cigarros são a forma perfeita de prazer : elegantes e insatisfatórios"
"O diabo é muito otimista se pensa que pode piorar os homens"
"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro"
"A maior dor do vento é não ser colorido"
"A beleza está em todos os cantos, depende apenas dos olhos geniosos de quem observa o infinito"
"A solidão não é estar sozinho e sim fechar seu coração"
"A vida é aquilo que acontece enquanto você planeja o futuro"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Apenas o início.


“Onde estou? Que lugar é este? Bruna! Onde você vai? Volte...” Eu corria e não conseguia alcançá-la, era um lugar estranho, diferente, uma cidade onde nunca estive, uma densa neblina cobria o lugar, luzes alaranjadas de postes iluminavam uma pequena área a cada sete metros, uma longa e fria estrada a frente, e somente a imagem da garota de minha vida correndo para lugar nenhum. Quando finalmente consegui chegar perto, ela simplesmente me olhou e disse:
- A vida prega muitas peças na gente, preciso ir...
“Pra onde você vai?” Eu gritava já chorando...
- Não chore meu amor, você foi a coisa mais linda que me aconteceu, contigo descobri a beleza de cada manhã, a pureza de um sentimento, que é preciso levantar a cada dia e agradecer por estar aqui mais uma vez para amar, sorrir e abraçar... Um dia nos reencontraremos, eu prometo...
“Não...não me deixe...por favor...” Caí de joelhos no asfalto frio, num breu de solidão tentei segurar sua mão, em vão, pois já se esvaía pela neblina.
- Te amo! Pra sempre.



“NÃO!” Acordei num suspiro gélido, chorava muito, algo incontrolável, não estava conseguindo entender, o relógio marcava 3:46 da madrugada. Pulei da cama peguei o telefone e liguei para ela, a garota do meu sonho, enquanto olhava pela janela do sexto andar. Porto Alegre dormia, num sono tranqüilo depois de um dia duro e cobrado pela vida.








livro by
Rafa Borghetti





* Apenas um trecho de meu romance inacabado. *




...para mim mesmo.

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